sábado

Quantas vezes pedi à meus olhos que não vagassem pelas avenidas sinuosas, brilhantes de luzes, nem pelos becos vazios e escuros á procura de alguém.Quantas vezes pedi á minha garganta que não se atenuasse em gritos agudos chamando por algo inexistente.Quantas vezes pedi á minhas mãos que não tateasse por alguém no vazio escuro.Quantas vezes pedi que esquecesse essa quase-esperança que te tira a atenção e te leva a crer que tudo pode voltar ao normal;porque, ninguém te vê, ninguém te ouve, ninguém te sente. E porque ainda acreditas que existe?

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